Grupo Organização Dandara Gusmão
O dramaturgo Francis Beidi visitou o Grupo Dandara Gusmão em mais uma atuação conhecida como PretAto, ato de manifestação contra o racismo institucional, especialmente referindo-se à Escola de Teatro da UFBA- Universidade Federal da Bahia. São 3 anos de combate, literalmente, dentro e fora da instituição. Culminou com a interrupção de um espetáculo denunciado pelo grupo como sendo uma produção racista e que, para estes estudantes, deveria ser interrompida e assim foi.
A partir deste ato, que resultou em audiências públicas junto à direção da escola, o grupo teve apoio do movimento negro. Dandara Gusmão conquistou avanços importantes, como a apresentação regular de produções de protagonismo negro pois, antes disto, este protagonismo aconteceu de forma esporádica. Não podemos considerar isto uma questão casual, considerando que Salvador é uma cidade essencialmente negra e com um grande contingente de artistas.
A partir deste ato, que resultou em audiências públicas junto à direção da escola, o grupo teve apoio do movimento negro. Dandara Gusmão conquistou avanços importantes, como a apresentação regular de produções de protagonismo negro pois, antes disto, este protagonismo aconteceu de forma esporádica. Não podemos considerar isto uma questão casual, considerando que Salvador é uma cidade essencialmente negra e com um grande contingente de artistas.
Pele negra, máscara branca foi um dos principais espetáculos produzidos pela Organização Dandara Gusmão, com abordagem de temas relativos ao cotidiano de Salvador, considerada a cidade mais negra do Brasil, com fortes traços culturais e religiosos de matriz africana, o que torna ainda mais contraditória a pouca participação de atores e atrizes afrodescendentes em produções locais.
PretAto |
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