Obra vencedora no Grande Prêmio Literário da África Negra 2018 |
trechos do livro
"O comboio leva a amante para longe, na direção das estepes do norte, para longe da maldição que ela pressentiu na casa de seu amante. Ele, em pé na plataforma da estação, fica em profunda solidão. Ele olha para a poeira, está desanimado, não compreende o que está acontecendo, ainda mais quando a amante lhe revela que ainda o ama."
"A mulher, guardiã do templo da vida, é depositária da capacidade de ouvir os sinais do corpo, o próprio e o do outro. Isto só é possível graças ao amor incondicional que ela concebe aos seus, este amor que a torna portadora da autoconsciência. Os seios da amante postulam, portanto, que o homem não pode ser ele próprio, em sua plenitude, enquanto a sua relação com a mulher se basear na servidão."
Com sua escrita firme, Timba BEMA nos oferece um longo poema em prosa, no qual a evocação dos corpos - do amante, do narrador - é pretexto para uma magnífica alegoria sobre o destino do homem africano, do colonialismo à afirmação de si próprio... Uma obra fascinante! Michel Chevalier
Timba BEMA nasceu no distrito de Bali, em Douala, Camarões. Muito cedo sua imaginação é alimentada pelas lendas de Duala, bem como pelo sentido trágico da história colonial. Uma tarde, enquanto jogava futebol no Parc des Princes, o antigo campo dos Bell Kings, ele entra correndo atrás da bola, nas ruínas do palácio construído pelo Rei Alexandre Douala Manga Bell.
A visão desta mansão arruinada tornou-o consciente da necessidade de preservar o passado. A sua própria família é afetada pela história do seu país.
extraits du livre "Les seins de l'amante"
"Cette capacité d’entendre les signes du corps, le sien et celui de l’autre, la femme, gardienne du temple de la vie, en est la dépositaire. Ceci n’est possible que grâce à l’amour inconditionnel qu’elle porte aux siens, cet amour qui fait d’elle la porte de la conscience de soi. Les seins de l’amante postule donc que l’homme ne peut être pleinement lui-même tant que sa relation avec la femme est basée sur l’asservissement."
D’une plume très sûre, Timba BEMA nous offre un long poème en prose, où l’évocation des corps — de l’amante, du narrateur — est prétexte à une magnifique allégorie du destin de l’homme africain, du colonialisme à l’affirmation de lui même...
Une œuvre fascinante ! Michel Chevalier
Une œuvre fascinante ! Michel Chevalier
Timba BEMA naît quartier Bali à Douala, Cameroun.
Très tôt son imaginaire est nourri par les légendes Duala, ainsi que par le sens tragique de l’histoire coloniale. Un après-midi qu’il jouait au football au Parc des princes, l’ancienne cour des rois Bell, il pénètre, courant derrière le ballon, dans les ruines du palais construit par le roi Alexandre Douala Manga Bell. La vue de cette demeure en ruines lui fit prendre conscience de la nécessité de conserver le passé. Sa propre famille est affectée par l’histoire de son pays.
Glória Terra email projetoentrelinhas3@gmail.com Tradutora/Agente Editorial- Camarões, França, Martinica, Congo, Senegal, Brasil
Professora/Produtora Cultural- Brasil
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